ALGUNS prêmios
ALGUNS prêmios
ALGUNS
prêmios
vigil torporosa
As danças que não dancei para minha mãe
vigil torporosa
The Dances I Didn’t Dance for My Mother

Vigil Torporosa – As danças que não dancei para minha mãe é o mais recente projeto autoral de René Loui, desenvolvido no âmbito do Coletivo CIDA, atualmente em processo de criação entre Brasil e França. A obra investiga o luto como campo estético e político, a partir de experiências autobiográficas de cuidado e despedida, articulando dança, dramaturgia e acessibilidade como camadas indissociáveis de linguagem.
A pesquisa parte da ideia de “vigília torporosa” — estado clínico-limite entre a vida e a morte — para tensionar os atravessamentos entre corpo, ausência e memória, construindo uma paisagem cênica que colapsa tempo, gesto e voz. Com dramaturgia em processo, o projeto propõe uma escrita coreográfica em que a audiodescrição poética e a tradução em Línguas de Sinais se integram como parte da composição, aprofundando a acessibilidade como estética.
Em 2025, Vigil Torporosa realiza residência internacional em Paris, com apoio da Bolsa Funarte Brasil Conexões Internacionais – Temporada Cultural Brasil-França, seguida por estreia nacional prevista para novembro de 2025. O projeto marca um novo desdobramento da metodologia Dança-Tragédia, reafirmando a diferença como potência criativa e a arte como território de reinvenção frente às violências e ausências que atravessam a vida.
Vigil Torporosa – The Dances I Didn’t Dance for My Mother is the latest authorial project by René Loui, developed within the scope of Coletivo CIDA, currently in the process of creation between Brazil and France. The work investigates mourning as an aesthetic and political field, drawing from autobiographical experiences of care and farewell, and intertwining dance, dramaturgy, and accessibility as inseparable layers of language.
The research begins with the notion of “vigília torporosa” — a clinical threshold state between life and death — to explore the intersections of body, absence, and memory, constructing a scenic landscape that collapses time, gesture, and voice. With dramaturgy still in progress, the project proposes a choreographic writing where poetic audio description and translation into Sign Languages are integrated as part of the composition, deepening accessibility as an aesthetic dimension.
In 2025, Vigil Torporosa will undergo an international residency in Paris, supported by the Funarte Brazil International Connections Grant – Brazil-France Cultural Season, followed by a national premiere planned for November 2025. The project marks a new development of the Tragedy-Dance methodology, reaffirming difference as a creative force and art as a territory for reinvention in the face of the violence and absences that permeate life.
trilogia em dança-tragédia
The Tragedy-Dance Trilogy
Criada pelo coreógrafo e pesquisador René Loui e desenvolvida pelo Coletivo CIDA, com interlocução dramatúrgica de Jussara Belchior, a Trilogia em Dança-Tragédia é um projeto que articula dança, performance e acessibilidade como camadas indissociáveis de linguagem. Composta pelas obras Corpos Turvos, Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é o Meu Nome e Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão, a trilogia propõe uma abordagem cênica que tensiona os limites entre arte e política, investigando temas como estigmatização, desumanização, extermínio e invisibilidade de corpos não-hegemônicos.
A pesquisa teve início em 2019, durante residência investigativa na Odisha Biennale (Índia), e desde então desdobra-se como um campo expandido de criação, experimentação e pensamento. Com dramaturgia em constante atualização, a trilogia não busca representar desigualdades, mas construí-las como material cênico: cada obra emerge de corpos que não pedem lugar na cena, eles a tensionam, colapsam e refazem.
As três criações assumem a acessibilidade comunicacional não como recurso externo, mas como camada dramatúrgica que integra LIBRAS, audiodescrição poética e legendagem às partituras coreográficas. As montagens foram reconhecidas em editais como Prêmio Funarte Acessibilidança (2021), Prêmio Sesc de Artes Cênicas (2022) e Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro (2022), e circularam por importantes festivais e palcos brasileiros, incluindo o Sesc Copacabana (RJ), Sesc Santo Amaro (SP), Cine Theatro Central (MG), Mostra Internacional de Dança de São Paulo, Festival Internacional de Dança do Recife e Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga.
A Trilogia em Dança-Tragédia é, assim, um convite para experienciar a potência crítica e sensível de corpos dissidentes em movimento, colocando a diferença no centro do fazer artístico e propondo uma reinvenção dos modos de presença, escuta e coexistência.
Created by choreographer and researcher René Loui and developed by Coletivo CIDA, with dramaturgical collaboration by Jussara Belchior, the Tragedy-Dance Trilogy is a project that interweaves dance, performance, and accessibility as inseparable layers of language. Composed of the works Turbid Bodies, The Kingdom of Beasts and Animals, That Is My Name, and Insane and Hummingbirds Two Meters Above the Ground, the trilogy proposes a scenic approach that pushes the boundaries between art and politics, exploring themes such as stigmatization, dehumanization, extermination, and the invisibility of non-hegemonic bodies.
The research began in 2019, during an investigative residency at the Odisha Biennale (India), and has since unfolded as an expanded field of creation, experimentation, and thought. With a dramaturgy in constant evolution, the trilogy does not seek to represent inequalities, but to build them into scenic material: each work emerges from bodies that do not ask for a place on stage — they strain, collapse, and reshape it.
The three works embrace communicational accessibility not as an external resource, but as a dramaturgical layer that integrates Brazilian Sign Language (LIBRAS), poetic audio description, and captioning into their choreographic scores. The productions have been recognized with awards such as the Funarte Accessible Dance Award (2021), the Sesc Performing Arts Award (2022), and the Funarte Theater Incentive Award (2022), and have toured major Brazilian stages and festivals, including Sesc Copacabana (RJ), Sesc Santo Amaro (SP), Cine Theatro Central (MG), the São Paulo International Dance Showcase, the Recife International Dance Festival, and the Guaramiranga Northeast Theater Festival.
The Tragedy-Dance Trilogy is, therefore, an invitation to experience the critical and sensitive power of dissident bodies in motion, placing difference at the center of artistic practice and proposing a reinvention of modes of presence, listening, and coexistence.
