top of page

O  COLETIVO CIDA

O CIDA – Coletivo Independente Dependente de Artistas – surgiu em 2016, em Natal (RN), da união de artistas pluriétnicos, com e sem deficiência, vindos de diferentes regiões do Brasil. Fundado e dirigido por Arthur Moura, René Loui e Rozeane Oliveira, o coletivo articula criação coreográfica, acessibilidade como linguagem e insurgência poética como fricção política. Não ilustramos diversidade, encarnamos conflito.

Com uma metodologia própria, a Dança-Tragédia, investigamos temas como estigmatização, desumanização, extermínio e invisibilidade de corpos dissidentes. Nossas obras não “representam” esses conflitos — são construídas a partir deles. Cada criação emerge de corpos que não pedem lugar na cena: eles a tensionam, colapsam e refazem.

 

Em quase nove anos de atuação, criamos 10 obras coreográficas, realizamos 11 residências artísticas no Brasil e no exterior, publicamos um livro-dança acessível em múltiplos formatos e circulamos por mais de 20 estados brasileiros e países como Argentina, Chile, Equador, Portugal, França, Suíça e Índia.

Mantém também a Casa Tomada, sua sede criativa e operacional em Natal (RN). Mais do que um espaço cultural, a Casa funciona como plataforma contínua de criação, articulação e experimentação, abrigando ações formativas, projetos de acessibilidade, residências artísticas e o Festival Casa Tomada, que nasceu no espaço e hoje ocupa também importantes equipamentos culturais da cidade. Seu impacto se sustenta na oferta de infraestrutura física e intelectual para artistas que operam fora dos eixos hegemônicos, reafirmando a inclusão e a dissidência como princípios estruturantes — não como exceção, mas como método.

 

O CIDA já foi contemplado por mais de 40 programas de fomento e residências, incluindo o Prêmio Funarte Acessibilidança (2020/2021), o Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro (2022), o Prêmio Sesc de Artes Cênicas (2022) e mais recentemente Bolsa Funarte Temporada Brasil–França (2025).

 

Sua atuação internacional tem se consolidado em plataformas voltadas à produção artística crítica e descentralizada. Em 2019, o coletivo foi o único grupo brasileiro selecionado para a Odisha Biennale (Índia). Em 2023, integrou a delegação oficial brasileira no MICA – Mercado de Indústrias Culturais Argentinas, por meio de seleção pública do Ministério da Cultura. Ainda no ano de 2023 o Coletivo CIDA desenvolveu uma co-criação cênica em parceria à uma companhia de dança francesa que resultou no desenvolvimento de uma nova criação artística, que teve temporada de estreia no Maison de La Culture de Grenoble (França).

 

No ano seguinte, em 2024, foi a única companhia de dança do Brasil convidada pela OEI – Organização dos Estados Ibero-Americanos para o MICSUR – Mercado das Indústrias Culturais do Sul, reforçando sua presença como agente de circulação crítica em redes internacionais de arte e política. Em 2024, integramos eventos como a Mostra Internacional de Dança de São Paulo, o Festival Internacional de Dança do Recife, o Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga, o Festival Internacional Casa da Ribeira e realizamos a 9ª edição do Festival Casa Tomada. No momento, desenvolvemos um novo livro-dança voltado à documentação crítica e expansão da Trilogia em Dança-Tragédia.

Seguimos criando obras, livros-dança, residências e ações que expandem o campo da arte e da acessibilidade. Em 2025, damos continuidade a essa caminhada com a residência internacional "Vigil Torporosa – As danças que não dancei para minha mãe", em Paris. O projeto aprofunda a pesquisa em Dança-Tragédia e culmina na criação do novo espetáculo do Coletivo CIDA, com previsão de estreia nacional para novembro de 2025.

THE  CIDA COLLECTIVE 

CIDA – Coletivo Independente Dependente de Artistas emerged in 2016 in Natal (RN), born from the union of pluriethnic artists, with and without disabilities, from different regions of Brazil. Founded and directed by Arthur Moura, René Loui, and Rozeane Oliveira, the collective interweaves choreographic creation, accessibility as language, and poetic insurgency as political friction. We do not illustrate diversity — we embody conflict.

With our own methodology, Dança-Tragédia (Tragedy-Dance), we investigate themes such as stigmatization, dehumanization, extermination, and the invisibility of dissident bodies. Our works do not “represent” these conflicts — they are constructed from them. Each creation emerges from bodies that do not ask for a place on stage: they strain, collapse, and reshape it.

Over nearly nine years of activity, we have created 10 choreographic works, carried out 11 artistic residencies in Brazil and abroad, published an accessible dance book in multiple formats, and toured more than 20 Brazilian states and countries such as Argentina, Chile, Ecuador, Portugal, France, Switzerland, and India.

CIDA is also based at Casa Tomada (Natal/RN), its creative and operational headquarters. More than a cultural space, Casa Tomada functions as a continuous platform for creation, articulation, and experimentation — hosting training programs, accessibility projects, artistic residencies, and the Festival Casa Tomada, which was born in the space and today also occupies major cultural venues in the city. Its impact is sustained by providing physical and intellectual infrastructure for artists operating outside hegemonic circuits, reaffirming inclusion and dissidence as foundational principles — not as exceptions, but as method.

CIDA has already been awarded more than 40 grants and residencies, including the Funarte Accessible Dance Award (2020/2021), the Funarte Theater Incentive Award (2022), the Sesc Performing Arts Award (2022), and more recently the Funarte Brazil–France Grant (2025).

Our international presence has grown in platforms focused on critical and decentralized artistic production. In 2019, the collective was the only Brazilian group selected for the Odisha Biennale (India). In 2023, we were part of the official Brazilian delegation at MICA – Mercado de Indústrias Culturais Argentinas, through a public selection by the Ministry of Culture. Also in 2023, Coletivo CIDA developed a stage co-creation with a French dance company, resulting in a new artistic work premiered at the Maison de la Culture de Grenoble (France).

The following year, in 2024, we were the only Brazilian dance company invited by the OEI – Organization of Ibero-American States to the MICSUR – Southern Cultural Industries Market, strengthening our presence as agents of critical circulation within international art and politics networks. In 2024, we participated in events such as the São Paulo International Dance Showcase, the Recife International Dance Festival, the Guaramiranga Northeast Theater Festival, the International Festival Casa da Ribeira, and held the 9th edition of the Festival Casa Tomada. At this moment, we are developing a new dance-book focused on critical documentation and the expansion of the Tragedy-Dance Trilogy.

We continue to create works, dance-books, residencies, and actions that expand the fields of art and accessibility. In 2025, we will advance this journey with the international residency Vigil Torporosa – The Dances I Didn’t Dance for My Mother, in Paris. The project deepens the research in Tragedy-Dance and will culminate in the creation of Coletivo CIDA’s new performance, with a national premiere planned for November 2025.

© 2025 René Loui . Todos direitos reservados / All rights reserved.

  • Instagram
  • Facebook
bottom of page